segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Janeiro é tudo de bom!

Janeiro é um mês feliz, já começa com um feriado e ai só vai. 
Janeiro é especial para mim pois 2 dos homens da minha vida aniversariam nele: Meu maridão no dia 07 e meu filhão dia 29, então tudo é festa! 
Também é renovador pois gozo sempre minhas férias neste período.
Sou uma pessoa que curto a vida, as férias então nem se fala, minuto a minuto.
Durante o ano como todos lá em casa tem horários diversos, quase não nos vemos pela manhã, então aos sábados adoramos tomar café da manhã todos juntos, conversar , comer sem pressa e depois deitar por mais meia hora. Não sei o que vou fazer mas estas manhãs estão com dias contados, pois todos deitam na minha cama e como as crianças estão crescendo a coisa já não anda funcionando muito bem, enfim. O que agrava a situação é que a nossa mascote preta, que tem cruza com pitbull acha que é criança e também vem deitar conosco e ai de quem tentar tirá-la. Nas férias posso fazer isto diariamente, é bárbaro. Tão bom podermos realizar este prazer de ter filhos, de ficar saboreando momentos de carinho, pois lá fora o corre-corre nos espera.
Em janeiro me sinto elétrica, sem o trabalho e a facul fico em vias de apanhar da Luiza, minha colaboradora,  pois estou sempre querendo invadir o território dela. E ela assim como a pitbull preta, não é de brincadeira, pega uma vassoura prá ti ver o que te acontece. Então fico no meu reduto, que é a cozinha,  inventando pratos,  fazendo bolos, sobremesas diferentes, sandubas incríveis.
Este ano demos férias para ela no meio de janeiro em diante e estamos de donos da casa, e fazendo contagem regressiva para o dia do seu retorno. Uma coisa é você dar piteco no trabalho dos outros, outra coisa é você ter a responsabilidade de fazê-lo, e bem feito. Aprendi a amar a Luiza faz tempo, por sua disponibilidade, por seu carinho com minhas crianças, meu marido, com nossa casa e nossos cachorros. Aprendi a amar a Luiza mulher,que deixou para trás um casamento fracassado, que deu a volta por cima, que perdeu um filho para a violência e a filha para a soberba da adolescencia. Aprendi a amar a Luiza que começou a trabalhar comigo em janeiro de 2004, por sua garra e sua disposição em ser feliz.
Por tudo isto janeiro é tudo de bom!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Novembro


O mês de novembro é como ser vice, não manda nada.
Ninguém faz nada em novembro, nada acontece, tudo fica em stand by até dezembro, ai sim a coisa pega fogo.
Em novembro ninguém se casa, pois o tempo é muito instável;
Não se compra nada, pois esperamos as ofertas de dezembro;
Não agendamos nada, porque não sabemos se estaremos de recuperação da facul;
Novembro é o limbo do ano, é o mês em que ingressamos no horário de verão reclamando dele, para entrar em dezembro, aproveitando-o.
Novembro só se faz conjecturas, não se decide nada. Ficamos como que segurando a respiração até chegar dezembro com suas cores, o natal, o final do ano, as festas... o tudo e novembro fica para trás com o seu nada.
Não agendamos nada, porque não sabemos se estaremos de recuperação da facul;
Novembro é o limbo do ano, é o mês em que ingressamos no horário de verão reclamando dele, para entrar em dezembro, aproveitando-o.
Novembro só se faz conjecturas, não se decide nada. Ficamos como que segurando a respiração até chegar dezembro com suas cores, o natal, o final do ano, as festas... o tudo e novembro fica para trás com o seu nada.

Os presidentes que terminam os mandatos em dezembro não iniciam projeto nenhum em novembro, pois sabem que não vão ficar com os louros.
Ninguém faz greve, tá todo mundo cansado, de saco cheio e não vê a hora de chegar dezembro, festejar, terminar o ano e sair de férias, para ai sim, voltar renovado e fazer uma boa greve em março.
Novembro é como uma cena constrangedora, a gente não sabe como se portar, fica enrolando as mãos e pensando em algo para dizer ou fazer e não sai nada.
A conversa em todos os lugares é sempre a mesma:
- Nossa! Já estamos em novembro, um pulo e estaremos em dezembro. Ninguém enxerga novembro, ele é um vulto que passa assombrando a todos que querem ficar jovens, pois depois dele passar, o ano termina e a contagem é regressiva.
A não ser podar rosas, não lembrava mais nada a fazer em novembro ai resolvi pesquisar para ver se dava um up no mês. Desencavei uma curiosidade, pois segundo os entendidos, embora possa ser semeado em qualquer época do ano é em Novembro a grande tradição na sementeira do alho. E pensando no quanto gosto de bife com alho, macarrão ao alho&óleo, brócolis com alho&óleo pelos menos acharam uma boa desculpa para existir o tão malfadado mês.
Falo isto porque já estava me perguntando por que o coitado existia e coisa e tal, mas ai vá lá que seja. Fica valendo pela pôda das roseiras que depois florescem em seu esplendor e o bom e querido alho. Se você souber de mais alguma coisa boa de novembro me avisa, que repasso aos leitores. Até dezembro, tchau!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Encontro das Manas

Não é de hoje que nossas vidas estão neste corre-corre desgraçado, e nos dando conta que com isto nos víamos muito pouco, eu e minhas 5 irmãs resolvemos a alguns anos atrás, instituir o dia do "Encontro das Manas". Nestes encontros penetras não entram, e as irmãs se possível venha sem os filhos. E se os fedelhos realmente tiverem que vir, que sejam orientados convenientemente a não rir de nós, não se meterem nas conversas, e muito menos convidar para ir embora, pois pega mal e em troca receberá 6 par de olhares felinos dirigidos à sua pessoa.
O caldo entorna quando o encontro acontece na dita casa que tem pentelhos, como por exemplo a minha, mas nada de pânico. Isto é resolvido com muita democracia e calma. FIQUEM LONGE DA SALA E SÓ APAREÇAM QUANDO EU CHAMAR, e pronto. Os anjinhos somem pelo corredor e se trancam em seus casulos até a saída das visitas, é bárbaro. E quem acha que isto é um absurdo, que são coitadinhos, e etc que venham me ajudar todos os dias, na luta titânica que travo para tirá-los dos ditos casulos (quarto/computador/TV/DVD), para que venham bater um papo com a gente.
Bom, mas voltando ao dia das Manas é o seguinte, já teve várias modalidades. 
Iniciamos com encontros casuais marcados sem compromisso, depois não lembro quem teve esta  ideia de jerico,mas inventamos de fazer um concurso de quem receberia mais originalmente as outras em sua casa, foi uma loucura. Teve até uma que contratou personal trainer para nos dar um olé durante o encontro, pôde? Mas findados dois anos, a ideia que a principio era boa foi cedendo a inveja e uma e outra começou a dizer que assim não dava.
Dai surpresa! mais uma ideia de jerico, aliás somos boas nisso. Fizemos o concurso da melhor comida, esta foi demais. As 6 se mataram já na largada só para fazer o sorteio, pois claro que as últimas poderiam, vendo como as demais tinham se saído, melhorar a sua performance. Mas este não foi o pior, no decorrer dos meses as que acharam que já tinham perdido começaram a fazer campanha por uma outra e ai o caldo entornou, resultado, ficamos um bom tempo sem encontros das manas.
Teve um outro ano em que foi feito uma agenda prévia do ano todo, com datas já acertadas para os encontros e onde eles ocorreriam, a maioria não saiu e só aconteceu as de improviso. Depois passamos por fazer  encontros próximo ao aniversário de cada uma, pois reclamava-mos que nas festas não dava para botar o papo em dia. Foi um desastre, as discussões começaram em torno: o que dar? para quem? e o que? findando em encontros chatos e desagradáveis pois estavam previamente estabelecidos com datas, e coitada de quem faltasse, "obviamente era o nome da vez".
Os incidentes e percalços se dão tudo por e-mail, quando as 6 se encontram é só festa, ninguém lembra dos recados encardidos, rimos, nos abraçamos, comemos, choramos, reclamamos dos filhos, maridos, cachorros, gatos e papagaios e sempre nos despedimos reclamando porque fizemos tão poucos encontros das manas, se é tão bom assim.
Amo todas as minhas irmãs e de nossas diferenças aprendo: o que fazer mais; o que nunca fazer.
Hoje aprendemos que somos importantes umas para as outras e resolvemos parar de cobrar presença cativa em todos os encontros, não agendamos nada previamente e deixamos de lado os concursos para dar mais tempo para o bate-papo solto, que é o que nos une.
Assim, quando uma acha-se disponível manda e-mail para as demais convidando para dia tal, tal hora e quem puder vai, quem não puder lamenta,pois vai perder um "Encontro das Manas" que é o nosso fluido de amor.





terça-feira, 28 de setembro de 2010

Minha vida é um mistério!

 

O corpo cresce e envelhece, mas minha mente continua criança, ativa, inquieta, obstinada, com medo.
Apercebo-me como sei pouco das coisas, como tudo está ainda por acontecer e o pânico toma conta. Será que vou ter tempo para tudo?
Parada na insônia observo as tarefas do próximo dia, do próximo mês. Porque sempre estamos correndo a frente dos acontecimentos? Será isto um aviso de que estamos perdendo nossa autonomia, será que a vida se passa tão ruim, que a queremos desenfreada.
Às vezes caminhamos desamparados a olhar os outros rostos, pensando descobrir as respostas às nossas ansiedades. Outras vezes a descobrimos bem dentro de nós.
[janela4.jpg]Respirar flores é bom, olhar o céu mais ainda.
Dormir um pouco, quem sabe acordar com prazer renovado e admirar, pela janela, o dia lá fora misteriosamente andando com vagar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

As azaléias estão em festa.



Você já percebeu como as azaléias estão especialmente bonitas e seus arbustos bem frondosos este ano? Não, então dê uma olhadinha e você vai se surpreender.
Há uns três anos comecei um álbum de fotos de flores. Ando por ai com a máquina fotográfica em punho, clicando as casas vizinhas, as ruas, as praças, as escolas e qualquer lugar que tenha um jardim bem cuidado. Coloquei no meu Orkut e vou alimentando todo ano com novidades. Foi dessa experiência que percebi que a cada ano uma ou duas qualidades se sobressaem às outras. No ano que comecei os Ipês deram um show, as Sibipirunas se encheram majestosas e as orquídeas roubaram a cena. No ano passado foi à vez das bougainvilleas ou primavera, como queira, também do Manacá-de-cheiro e das extremosas exibirem suas performances para nosso deleite. Este ano junto com o esplendor da azaléia, aparece a pata-de-vaca formando um tapete rosa e branco nas ruas.
         Esta curiosidade pela natureza vem da minha mãe e com felicidade vejo que incentivada por mim, germinou na minha filha, que atenta, descobre mil coisas no pátio e no jardim de nossa casa. Minha mãe tinha o hábito de levantar cedo e enquanto todos nós dormíamos, ela vagueava pelo jardim com o chimarrão na mão em busca de novidades.
           Sempre achava coisas interessantes, casas de grilos, a rede que os beija-flores fazem como ninhos, um novo caminho de formiga, um enterro de uma barata. E as folhas, ela as admirava tanto, que vez por outra a apanhava acariciando uma planta. Foi uma pena ela nascer no interior do estado, em tempos que o estudo para as mulheres não era uma prioridade, ela poderia ter-se tornado uma excelente bióloga.
         As flores são muito espetaculosas, adoram se vestir para festa, e se for primavera então dai é melhor não tentar competir, inclusive no quesito aromas, pois não vai ter perfume francês que supere.
         Olha quem falando que as flores são espetaculosas...

domingo, 29 de agosto de 2010

O convite

Tem sempre uma festa acontecendo na vida da gente, são aniversários dos familiares, dos amigos, dos colegas de trabalho. Somam-se a estes os dias do namorado, festa de casamento, natal, reveillon, duas amigas que tiram 10 no trabalho de conclusão e lá se vai, festa de novo!
Quando digo festa não é aquela festa quadradinha de salgadinho, torta e refri pode ser um brinde de cafezinho, um choop no final da tarde, um café da manhã no setor de trabalho. 
Tenho na memória tantas festas bárbaras e tantas outras chatinhas. Conheci tanta gente nestas festas, também perdi namorados nelas, este é o charme das festas, depois que a cortina sobe tudo pode acontecer, até um barraco inesperado.
Festa pode ser como alguns se aventuram a filosofar "só o fato de estarmos vivos", pior de tudo é que acredito nisto, vivo isto. 
Certa vez minha mãe me contou que quando se descobriu grávida, estava pensando em separar-se do meu pai. Dai bateu uma insegurança, pois já tinha outras duas filhas, então resolveu ir à parteira do bairro, resultado, as duas conversaram, ela voltou para casa, eu estou aqui hoje escrevendo estas bobagens, e a parteira dona Lori é minha madrinha... final feliz... lá vai, mais festa.

Por isso proponho que aqui só se fale em festa: Festa por que terminou o namoro chato, festa por que largou aquele emprego mala, festa por que o timão ganhou mais uma partida ou saiu da segundona, não importa, tudo é festa.
Pensando bem, ter um blog só para mim já é um bom motivo para festa, então vocês me dão licença mas acho que tenho uma champanhezinha no jeito e não vou desperdiçar a ocasião, escrevo mais outro dia, bye!